Casamento gay em Fortaleza terá o prefeito como um dos padrinhos
Capital do Ceará, a cidade de Fortaleza vai registrar um (super legal) fato inédito em sua história: seu prefeito será padrinho de um casamento entre dois homens. A notícia é do jornal “Diário do Nordeste”. Segundo o periódico, Roberto Cláudio foi convidado e aceitou ser padrinho no enlace do vereador e humorista Paulo Diógenes (Raimundinha) e o administrador de empresa Tarcísio Rocha.
É claro que o assunto provocou muito burburinho em todo o Ceará, que promete comentar ainda mais sobre o casamento, que rola na capital cearense no próximo dia 15. Outro padrinho da união será o deputado federal Jean Wyllys. Roberto Cláudio será o primeiro prefeito do Brasil a apadrinhar um casamento gay.
Só para registrar, eu adorei a atitude do prefeito!
Esposa do prefeito de Nova York, que se assumia lésbica no passado, já não assume mais...

Dentre o novo tempo que o recém-assumido prefeito de Nova York, Bill de Blasio, promete dar à cidade, está uma pequena surpresa no campo pessoal. Mais precisamente em relação à esposa dele. Chirlane McGray, nos anos 1970, chegou a escrever um artigo intitulado “Eu sou lésbica”.

Negra, Chirlaine alegava falar de sua homossexualidade com uma forma de dar força às mulheres lésbicas afroamericanas. Entretanto, ela tem um relacionamento desde 1991 com Blasio, com o qual tem filhos. Sobre a mudança, a primeira-dama fala que, nos anos 1970, ela desconsiderava todas as possibilidade de encontrar a alma gêmea.
Perguntada se hoje ela é bissexual, a resposta: “Estou casada e sou monogâmica, mas nem eu nem meu maridos estamos mortos e rejeito rótulos”.
Justiça condena jovem por postar foto com camisa 'ele é gay' ao lado de PM

O jovem Samuel Abreu, de 20 anos, foi condenado a pagar indenização no valor de R$ 800 por danos morais a um policial por publicar uma foto no Facebook vestido com uma camisa com os dizeres 'ele é gay', em inglês, e uma seta apontando para o PM. A reclamação civil foi feita junto ao 1º Juizado Especial Cível e julgada procedente pela juíza titular, Lílian Deise.
A foto foi tirada dentro do Terminal Urbano de Rio Branco quando o policial, que se sentiu ofendido com a exposição da imagem na rede social, estava de serviço. O autor da publicação chegou a entrar com um recurso pedindo a reforma da sentença ou redução da indenização alegando que não houve dano à imagem do policial, pois se tratava de uma brincadeira. O pedido foi recusado pelo relator, o juiz Leandro Gross. Ainda caberia recurso junto ao Supremo Tribunal Federal, mas o estudante disse que não vai contestar a decisão.
Ao G1, Samuel afirma que foi incentivado pelos amigos a posar ao lado dos PMs e não imaginava que a atitude tomaria essa proporção. "Considerei uma espécie de homofobia, porque gay é uma pessoa como qualquer outra. Não achei justo ter sido processado por isso. Na minha opinião é falta de respeito com os próprios gays. E muitos gays amigos meus pensam da mesma forma", afirmou.
Para o advogado do PM, Roberto Duarte Júnior, a foto publicada na web violou a intimidade e o conceito do profissional. "Ficou evidente violação da imagem do reclamante, no ato praticado pelo reclamado. Independente de opção sexual", afirma.
A manutenção da sentença foi publica no Diário da Justiça de segunda-feira (6) . A 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis entendeu que houve, sim, violação da imagem do PM, e que o ato praticado pelo jovem 'transcende qualquer argumento de brincadeira'.
Foi preso homem que ameaçou matar a própria irmã lésbica caso fizesse sua filha "virar" gay

Gordon Bissionnette, 46 anos, foi preso depois da noite de Natal depois de ameaçar a própria irmã de morte caso sua filha tornasse lésbica. Ele também convidou seu irmão para participar de um possível assassinato e ameaçou sua mãe caso ela contasse alguma coisa para filha.
O caso aconteceu em Connecticut, nos EUA, e acabou com a prisão de Gordon. A denúncia foi feita por sua mãe, Clelie Bissonnette, com quem ele ainda mora. Em depoimento prestado à policia Clelie afirmou que o filho a mataria se ela encontrasse a filha, Corinne Bissonnette, que é assumidamente lésbica.
Corinne vem recebendo uma série de ameaças por ser lésbica. Seu irmão envia mensagens por celular e diz para parentes mais próximos que matará Corinne.
"Ela não pode falar comigo. Eu quero executar ela. Eu vou matar essa gay. Vou colocar uma bala na cabeça dela. Se ela fizer minha filha virar gay, eu vou matá-la. Vou estourar seus miolos", afirmou em uma mensagem de voz enviada para seu irmão, Brian Bissonnette. Brian enviou para a polícia oito mensagens de voz para ajudar na investigação.
De acordo a Polícia de Plainville, as mensagens de Gordon expressavam sua desaprovação quanto a orientação sexual de sua irmã. Mensagens também registraram que Gordon estaria em guerra com a irmã e sua esposa, Jen Tremley, usando várias vezes o termo "destruí-las".
Em depoimento Gordon admitiu à polícia que deixou mensagens de voz, mas não se lembrava exatamente do que havia dito porque estava bêbado.
Gordon foi preso no dia 26 de dezembro e foi acusado por intimidação em segundo grau com base no preconceito e intolerância do caso. Foram emitidas quatro ordens de proteção, para mãe de Gordon, seu irmã, sua irmã e a esposa de Corine. Ele será mantido sob custódia da polícia e deverá comparecer no Bristol Superior Court onde será julgado.
Escoteiros dos EUA aceitarão jovens gays na associação

A União dos Escoteiros dos Estados Unidos aceitará jovens homossexuais em suas fileiras, a partir desta quarta-feira (1°), uma mudança criticada por uma parte do movimento.
Durante duas décadas, a associação proibiu expressamente o ingresso de jovens gays, ao contrário de outras organizações mais abertas, como a das bandeiras, que aceitam lésbicas.
Em maio passado, com 61% dos votos favoráveis na assembleia geral dos escoteiros americanos, decidiu-se pela suspensão dessa proibição, a partir de 1o de janeiro de 2014. A proibição se mantém para o caso dos adultos que são do quadro de funcionários. "Estimamos que toda criança merece ter a chance de fazer parte dos Escoteiros", explicou o diretor de Relações Públicas da organização, Deron Smith, em um e-mail à AFP.
A União dos Escoteiros dos Estados Unidos (BSA, na sigla em inglês), uma associação fundada em 1910, reúne 2,6 milhões de jovens rapazes. Mais de 1,5 milhão de seus membros tem entre 7 e 11 anos.
Pelo menos 70% das organizações integrantes dos BSA são religiosas, e essa nova política desperta críticas internas. A Igreja mórmon explicou que aceitará a presença de homossexuais sempre e desde que respeitem 'certos padrões' que incluem 'a abstinência em matéria de relações sexuais'.
Associações como a Tropa 835, de Auburn, no estado de Washington (noroeste), cujos membros adultos estimam que a homossexualidade é contrária aos preceitos bíblicos, decidiram se afastar dos BSA.
EUA: Fuzileiro veterano joga luz sobre violência sexual nas Forças Armadas

Aos 59 anos Michael Matthews quer que o Congresso dos EUA passe uma lei que trate dos crimes sexuais cometidos dentro das Forças Armadas do país. Em artigo publicado em Novembro no The New York Times, ele conta como viveu por muito tempo com um segredo que o fez sofrer por toda a vida.
Na Primavera de 1974, aos 19 anos, ele estava na Força Aérea dos EUA, no complexo de mísseis Minuteman na Base de Whiteman, no Missouri, quando voltava para seu quarto à noite e resolveu tomar um atalho por uma construção.
“Algo atingiu minha cabeça e eu perdi a consciência. Quando voltei, havia dois homens me segurando. No início, pensei que algum objeto havia caído e me acertado e que aqueles homens tentavam ali para ajudar. Logo percebi que estavam me contendo. Quando resisti, eles deram socos na minha cabeça e mandaram eu me calar, caso contrário, me matariam. Um terceiro homem puxou minhas calças e abaixou minha cueca. Ele disse: "Aposto que você vai gostar disso".
Violentado, ameaçado, humilhado e espancado, ele guardou seu segredo por 30 anos até que uma psicóloga perguntou diretamente quando ele falaria sobre o assunto. “A agressão sexual, seja na vida militar ou na civil, é uma questão de abuso de poder, controle e dominação. As cicatrizes duradouras são psíquicas. Eu sofri de depressão. Meus relacionamentos pessoais, perturbados, sempre fracassavam. Cometi várias tentativas de suicídio - depois da última, fui parar diante de uma experiente assistente social do centro médico do Departamento de Assuntos de Veteranos (VA, na sigla em inglês) em Northport, Nova York”, onde ele finalmente desabafou e encarou o que lhe aconteceu.
Hoje ele defende que vítimas de casos como o dele sejam indenizadas e que a segurança nos quartéis seja aumentada. O Sexual Assault Training Oversight and Prevention Act, proposto pela deputada californiana Jackie Speier, democrata da Califórnia, quer que uma comissão civil avalie os casos encobertos.
“Eu me fortaleço no fato de que agora sei que não estou sozinho”, revela o homem. A sua história virou o documentário “Justiça Negada”, sobre estupros de homens militares em serviço. Segundo relatório de abuso sexual militar do Departamento de Defesa, de 2012, aproximadamente 26 mil membros das Forças Armadas dos EUA, tanto homens quanto mulheres, foram vítimas de violência sexual no passado. Quase 14 mil homens deram queixa de ataques sexuais por agressores que se identificam quase sempre como heterossexuais.
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