Para o xilindró!
Garoto de programa é condenado a 20 anos de prisão por matar professor homossexual em Cuiabá
CUIABÁ - Em janeiro deste ano, o professor homossexual Iltomar Rodrigues de Moraes, de 50 anos, foi morto a golpes de facas e pancadas dentro da própria casa, no bairro Novo Paraíso.
Dois jovens foram apontados pelo crime e julgados nesta semana. Sthuarte Rafael de Abreu (foto), de 19 anos, e seu cúmplice, Edicleusion dos Santos Nunes, de 22, somam uma pena de 26 anos de prisão.
O primeiro acusado, que revelou ter matado o professor depois que ele se negou a pagar por um programa sexual, foi condenado a 20 anos e seis meses de prisão em regime inicialmente fechado. Edicleusion, por ajudar Sthuarte na ocultação do corpo, que foi jogado em um matagal, pegou pena de seis anos em regime semiaberto.
No depoimento, o garoto de programa afirmou que combinou o preço de R$ 50 por sexo oral. Como o professor não pagou, Sthuarte ficou nervoso, foi até uma gaveta da cozinha, pegou uma marreta e uma faca e acertou diversos golpes na vítima.
Após o crime, ele e Edicleusion pegaram o corpo e colocaram no porta-malas do carro do professor. A prisão da dupla ocorreu dias depois a partir de denuncias. O Ministério Público Estadual entendeu que o crime se tratava de homicídio.
Os jovens também foram condenados por furtar a casa do professor após o crime. Eles levaram um aparelho de televisão, um micro-ondas, talão de cheques e celular, com o intuito de simular um assalto e tentar ocultar o crime de assassinato de Iltomar Rodrigues.
Sem presença dos chefes de Estado, EUA levará duas lésbicas como chefes de delegação

As Olimpíadas de Inverno de Sochi, em Fevereiro de 2014, não contarão com a presença do presidente Barack Obama e nem sua família ou vice. A ex-tenista Billie Jean King, 70, e a jogadora de hóquei Caitlin Cahow, 28, lésbicas assumidas, vão participar da cerimônia de abertura da Olimpíada de Inverno, no dia 7 de fevereiro, e de encerramento, no dia 16 de Março, respectivamente, representando o país. A escolha foi anunciada esta semana, junto com a justificativa do presidente de não ir à Rússia por outros compromissos.
Com forte campanha internacional contra a lei russa aprovada em junho desde ano que bane qualquer menção a sexualidade “não tradicional” a menores de 18 anos, os EUA deram claro recado de discordância da lei e posicionamento contrário a política de Direitos Humanos do país.
“A delegação dos Jogos Olímpicos dos EUA representa a diversidade que é os EUA”, afirmou Caitlin Hayden porta voz do Conselho de Segurança Nacional. “Todos os membros da nossa delegação são distintos pelo histórico no serviço público, ativismo cívico e esportes”, completou ela. O secretário de Estado William Burns, os patinadores de velocidade Bonnie Blair e Eric Heiden, Michael McFaul (embaixador na Rússia), Janet Napolitano (presidente da Universidade da Califórnia UCLA), Robert Nabors (assistente do presidente) e Brian Boitano (patinador artístico), completam a comitiva norte americana.
“A delegação dos Jogos Olímpicos dos EUA representa a diversidade que é os EUA”, afirmou Caitlin Hayden porta voz do Conselho de Segurança Nacional. “Todos os membros da nossa delegação são distintos pelo histórico no serviço público, ativismo cívico e esportes”, completou ela. O secretário de Estado William Burns, os patinadores de velocidade Bonnie Blair e Eric Heiden, Michael McFaul (embaixador na Rússia), Janet Napolitano (presidente da Universidade da Califórnia UCLA), Robert Nabors (assistente do presidente) e Brian Boitano (patinador artístico), completam a comitiva norte americana.
Em Agosto, Obama declarou ainda: “E se a Rússia não tem atletas gays ou lésbicas em seus times, isso provavelmente fará deles uma equipe mais fraca”.
Psiquiatra gay é eleito novo presidente da Associação Mundial de Psiquiatria

O psiquiatra inglês de origem indiana Dinesh Bhugra, 61, é conservador sobre a sua sexualidade, a qual chama de assunto privado, mas é bem claro quando entende que a luta pela qualidade de vida da população homossexual precisa mudar alguns preceitos pelo mundo. “Ser gay é uma importante parte de mim, mas uma parte privada”, disse o professor de King´s College, em Londres, eleito presidente da mais importante associação de psiquiatras do mundo, com mais de 200 mil membros.
“Ainda há países que veem a homossexualidade como doença”, afirmou ele que é membro do Conselho de Saúde do Reino unido. Apesar de assumido em seu círculo de amigos e família, sua sexualidade só veio à tona em recente entrevista ao jornal The Guardian. Nela, o psiquiatra afirmou que defende uma visão mais ampla da psiquiatria, considerando as variantes sociais e uma inserção maior do tema nas escolas e vida das pessoas.
Sobre seu caminho pessoal de aceitar sua homossexualidade ele afirmou: “Não foi difícil, eu dei um significado ao que sentia”. Seu companheiro de mais de 30 anos de união, Mike, foi quem o ajudou a se entender e se assumir. “Meu pai pirou completamente e minha mãe foi prática e perguntou quem ia cuidar de mim quando eu fosse idoso”, contou o médico. “Nós precisamos nos posicionar”, afirmou o professor de Psiquiatria e Diversidade, afirmando que a população gay é mais vulnerável na saúde mental e que os índices de suicídio deveriam ser melhor acompanhados.
Ao ser questionado, ele afirmou que acredita que a Psiquiatria deva desculpas pelos tratamentos de choque e torturas impostas a diversos seguimentos ao longo da história. “Não há dúvida que a psiquiatria sempre se escondeu em sua própria glória. Eu acredito que deveríamos pedir desculpas para todas as áreas, não um pouco apenas, como no tratamento às mulheres. Eu lembro de ver uma paciente ser admitida em um hospital psiquiátrico quando ela tinha 16 anos por que engravidou fora do casamento. Ela morreu lá dentro aos 80 anos”, afirmou Bhugra. Ele contou ainda que foi vítima de bullying na faculdade por causa de seu sotaque.
Ao ser questionado, ele afirmou que acredita que a Psiquiatria deva desculpas pelos tratamentos de choque e torturas impostas a diversos seguimentos ao longo da história. “Não há dúvida que a psiquiatria sempre se escondeu em sua própria glória. Eu acredito que deveríamos pedir desculpas para todas as áreas, não um pouco apenas, como no tratamento às mulheres. Eu lembro de ver uma paciente ser admitida em um hospital psiquiátrico quando ela tinha 16 anos por que engravidou fora do casamento. Ela morreu lá dentro aos 80 anos”, afirmou Bhugra. Ele contou ainda que foi vítima de bullying na faculdade por causa de seu sotaque.
Em uma de suas maiores bandeiras, ele defende que escolas deveriam ter profissionais da saúde com conhecimentos em saúde mental pois três quartos das desordens psíquicas ocorrem entre 15 e 24 anos. “Este seria um grande passo a frente”, afirmou ele.
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