Pra você que não se encaixa em apenas um perfil,estilo,gosto ou comportamento que gosta da versatilidade com informação é cheio de atitude essa e e a sua pega
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Mundo gay
Cientistas descobrem mapa de resistência humana ao vìrus da AIDS

Foto: Divulgação/NIH
Imagem mostra uma concepção artística do vírus HIV.Cientistas da Escola Politécnica de Lausanne (EPFL, sigla em francês) e do Hospital Universitário do Cantão de Vaud, ambos na Suíça, publicam nesta terça-feira (29) os resultados de seu estudo conjunto sobre a doença na revista científica "E.Life".
Através da pesquisa com cepas do vírus HIV em um hospedeiro humano, os pesquisadores puderam identificar mutações genéticas específicas, um sinal que reflete os ataques produzidos pelo sistema imunológico.
Com esse sistema, os cientistas podem reconhecer as variações genéticas que ocorrem em algumas pessoas mais resistentes ao vírus e em outras mais vulneráveis, além de usar essa informação para criar tratamentos individualizados.
Com a ajuda de um supercomputador, os cientistas cruzaram mais de 3 mil mutações possíveis no genoma do vírus, com mais de 6 milhões de variações do genoma de 1.071 pessoas soropositivas.
"Tínhamos que estudar as cepas virais de pacientes que ainda não tivessem recebido nenhum tratamento, o que não é comum", explicou o pesquisador da EPFL, Jacques Fellay, através de um comunicado.
Por esse motivo, os cientistas basearam o estudo em bancos de amostras criados nos anos 1980, quando ainda não havia tratamentos eficazes contra o vírus.
Fellay detalhou que o corpo humano desenvolve sempre estratégias de defesa contra o HIV, mas infelizmente "o genoma do vírus muda rapidamente, na razão de milhões de mutações por dia", o que dificulta a tarefa de combatê-lo.
Segundo os autores do estudo, esse trabalho permitiu obter uma visão mais completa dos genes humanos e a resistência imune ao HIV, o que pode gerar novos tratamentos inspirados nas defesas genéticas naturais do corpo humano.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
poder da diva
Ela canta, dança sapateia bate cabelo uma verdadeira diva do pop alem de atua , empresaria e compositora vamos baba um pouquinho nesse monumento que se chama Beyoncé
Mundo gay
Casal homossexual adota criança com necessidades especiais em Belo Horizonte
Uma história de amor, dedicação e solidariedade foi o tema dos Parceiros do MGTV desta segunda-feira (21). José Diogo é um menino especial que vive numa casa simples na Pedreira Prado Lopes, em Belo Horizonte, ao lado de seus pais, William e Francisco, cercado de amor e dedicação.

O casal, que mora na comunidade há quase 20 anos, afirma ter uma família completa depois da chegada de Diogo, adotado legalmente por eles. O processo adotivo foi rápido, e hoje o menino conta com o tratamento e os cuidados adequados, além do carinho diário que dá e recebe dos dois pais. “O amor puxou o amor. A gente dava amor e a Justiça veio complementar esse amor”, diz o cabelereiro Francisco

Como é uma criança especial, o progresso é conquistado lentamente, dia após dia. Francisco conta que José Diogo chegou à nova casa sem estímulos, praticamente vegetativo. Com os cuidados diários, é possível ver a evolução da criança que, segundo os pais, já é capaz de sentir gostos e reconhecer vozes e músicas. “São coisas lentas, mas chega a algum lugar”, diz o cabelereiro.

O orgulho do casal é mostrar os nomes na certidão de José Diogo.” Segundo o que foi passado para mim, nós fomos o primeiro casal de Minas com a certidão com os dois nomes”, afirma Francisco. “Ele foi a nossa solução. A minha solução. Eu tinha tudo e não era feliz. Agora eu não tenho nada e sou feliz. E essa felicidade minha se chama José Diogo”, completa.
A autorização judicial para adoção do menino saiu em junho deste ano. De acordo com a assessoria de imprensa do Fórum Lafayete, em dezembro do ano passado, duas mulheres já haviam conseguido autorização da Justiça para adotar uma criança. Foi o primeiro caso, no estado, de adoção por um casal homossexual.
A autorização judicial para adoção do menino saiu em junho deste ano. De acordo com a assessoria de imprensa do Fórum Lafayete, em dezembro do ano passado, duas mulheres já haviam conseguido autorização da Justiça para adotar uma criança. Foi o primeiro caso, no estado, de adoção por um casal homossexual.
Mundo gay
Comissão de Feliciano aprova projeto que autoriza igrejas a vetar gays

Em sessão presidida pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP), a Comissão de Direitos Humanos da Câmara aprovou nesta quarta-feira (16) projeto de lei que livra templos e igrejas de serem enquadrados no crime de discriminação se vetarem a presença de "cidadãos que violem seus valores, doutrinas, crenças e liturgias".O texto segue para a Comissão de Constituição e Justiça, antes de ir a plenário.De acordo com o autor da proposta, deputado Washington Reis (PMDB-RJ), a norma visa evitar que igrejas sejam responsabilizadas criminalmente se recusarem a participação e presença de homossexuais.O projeto pretente alterar o artigo 20 da lei 7.716, de 1986, que prevê pena de 1 a 3 anos de prisão para quem "induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional."Segundo Washington Reis, essa norma tem sido usada em ações judiciais de homossexuais que se sentem discriminados por entidades religiosas."Deve-se a devida atenção ao fato da prática homossexual ser descrita em muitas doutrinas religiosas como uma conduta em desacordo com suas crenças. Em razão disso, deve-se assistir a tais organizações religiosas o direito de liberdade de manifestação", afirma o deputado na justificativa da proposta.O relator do projeto na Comissão de Direitos Humanos, deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), defendeu que igrejas possam rejeitar pessoas que não seguem os valores da religião."As organizações religiosas têm reconhecido direito de definir regras próprias de funcionamento e inclusive elencar condutas morais e sociais que devem ser seguidas por seus membros. A filiação a uma instituição religiosa constitui opção individual que implica respeito às regras próprias de cada entidade", argumentou.
domingo, 27 de outubro de 2013
Moda masculina
Foi o tempo em que o pretinho básico era a unica opção de escolha de nós homens,chega...o homem moderno e mais ousado e que poder desfrutar de toda gama de cores que os sapatos poem oferecer.Por que por um ponto de luz nos pés Viva a diversidade.
Mundo gay
No primeiro dia, ENEM tem questão sobre direito GLBT
As provas de ciências humanas e de ciências da natureza do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2013 abordaram questões históricas, tradicionais e de atualidades neste sábado (26). Entre as questões que caíram na prova estavam perguntas que abordavam globalização, a demarcação de terras indígenas, o governo de Juscelino Kubitschek, circuitos elétricos, química orgânica e a transmissão da rubéola.
Na prova de ciências humanas, uma das questões trouxe o assunto do avanço dos direitos civis de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais nos Estados Unidos. Estudantes tiveram que escolher, entre as cinco opções, a que representava a melhor interpretação de um texto sobre o tema.
Na prova de ciências humanas, uma das questões trouxe o assunto do avanço dos direitos civis de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais nos Estados Unidos. Estudantes tiveram que escolher, entre as cinco opções, a que representava a melhor interpretação de um texto sobre o tema.
As 45 questões da prova de ciências humanas tiveram diversas charges e cartuns, alguns deles históricos, como um da década de 1930 que falava sobre o voto feminino no Brasil.

sábado, 26 de outubro de 2013
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Mundo gay
"Criança Viada"
Como muitos gays afirmam que já nasceram gays, resolvi escrever sobre como pode ser a vida de uma “criança viada”, também inspirado no Tumblr com o mesmo título, ninguém melhor para citar como exemplo que, eu mesmo, por mais que saiba que a vida de muitas dessas crianças que já se destacam desde pequenas não seja tão fácil quanto foi a minha.
É impossível abordar esse assunto e não lembrar de bullying, por mais que no meu tempo essa palavra ainda não fosse conhecida não me lembro de ter sofrido preconceito na escola, fui uma criança tímida e educadinha (diziam os vizinhos), mas era campeão em pular corda e nos campeonatos criados por outras crianças eu era o único menino, na primeira série me apaixonei por uma amiguinha de classe de nome Elaine e depois me apaixonei pelo menino mais bagunceiro da sala que já estava pela segunda vez na primeira série, cujo nome era Guilherme, nunca disse isso para ninguém mas achava que era normal e nunca deixei de achar isso.
Na família os únicos questionamentos sobre a minha “viadagem” eram de meu irmão, mas também acho normal, pois se não fosse pelo motivo de eu ser “fresco”, como ele dizia, mas não passava disso e brigaríamos por qualquer outro motivo como acontece com a maioria dos irmãos, de qualquer forma ele sempre se mostrou preocupado com a minha integridade física, mas o que realmente me fez ser uma criança, adolescente e homem bem resolvido foi a educação que recebi, minha mãe sempre foi a mais cuidadosa com a minha delicadeza e me permitia ser feliz da forma que quisesse apesar de ser muito rígida quanto a disciplina, mas eu ganhei boneca, ganhei carrinhos e brincava com eles assim como brincava de casinha com minha irmã e sei o quanto as tantas brincadeiras hoje me ajudam na carreira de ator e preparador de atores mirins.
Mas acho fundamental comentar o quanto a não rejeição de meu pai também me fez ser feliz, por mais que eu saiba que o seu desejo fosse outro ele nunca me desrespeitou, sempre foi muito brincalhão e engraçado, criando personagens nas festas em família e até mesmo vestindo saias da minha irmã em mim e roupas minhas nela, pena as fotos estarem com a minha mãe ou postaria aqui, mas além de meu pai os cuidados e ensinamentos de minha irmã mais velha fizeram sentir-me seguro e ainda me sinto assim, protegido, seguro e amado.Sei que meu caso é uma das poucas exceções, não podemos negar que muitas crianças sofrem preconceito na escola, até apanham como vi em alguns vídeos no youtube e uma das coisas que me chocou além das próprias agressões foram as pessoas ao redor assistindo sem fazer nada, sabemos também que muitas crianças são agredidas pelos próprios pais ou quando não são agredidas fisicamente ouvem comentários homofóbicos que as fazem acreditar que o fato de serem diferentes estão erradas, comentários como, “prefiro um filho morto que viado”, é mais comum que imaginamos e isso pode causar um trauma quase irreversível.
Algumas pesquisas mostraram que no Brasil uma média de 3 suicídios por dia foram de crianças e adolescentes de 10 à 19 anos por serem gays e sofrerem preconceito, fiz questão de contar a minha história como uma das provas que família e escola são essenciais para lidar com o assunto da forma mais natural possível, sem tentar usar tratamentos especiais como se fossem seres diferentes, mas também não se ausentar da responsabilidade caso venham a sofrer bullying.
A criança com tendências homossexuais deve ter suas integridades física e psico-emocional preservadas pela família e escola, fiquei muito feliz quando a avó de um menino de 9 anos me disse que estava processando a escola onde o neto dela estava sofrendo bullying por ser gay e ela me disse isso com uma compreensão da condição sexual do neto (apesar de ser criança) que me surpreendeu e que mostra além do seu amor, muito respeito, espero realmente que todas as crianças como eu fui também cresçam felizes, amadas e orgulhosas como sou.
Poder da diva
Lady Gaga começa a divulgar Artpop.

Depois de “Applause”, Lady Gaga decidiu que sua próxima música de trabalho será “Artpop”, a que batiza seu novo disco, que será lançado em novembro. Como não é nem um pouco ingênua e sabe que divulgação via internet é mais importante na vida de uma diva do que uma boa peruca, gaga já começou a dar um gostinho do que vem por aí.
Antes que vaze em algum lugar o novo single, ela mesma decidiu divulgar um snippet da música. É um trecho de um minuto e meio onde dá para perceber que “Artpop” é bacana, dançante e leve, sem muita barulheira eletrônica e, por mais que os little monsters não concordem, parece bastante com Madonna.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Mungo gay
Apresentador russo é demitido depois sair do armário ao vivo
O apresentador russo Anton Krasovsky, 37 anos, foi demitido depois de sair do armário ao vivo no canal KontrTV. "Eu sou gay, e sou uma pessoa como você, minha querida audiência, como o presidente Putin, como o primeiro-ministro Medvedev e como os deputados da nossa Duma", disse Krasovsky. O vídeo de sua revelação foi retirado do site da TV e do YouTube.
Em entrevista à CNN, ele afirmou ter sido demitido na mesma noite em que fez a declaração. Krasovsky era o editor-chefe do canal e está atualmente desempregado.
A questão da homossexualidade na Rússia é um tema delicado para o país no momento. Ontem, a Fifa cobrou explicações das autoridades do país, sede da Copa do Mundo de 2018, sobre a lei 'anti-LGBT'. A lei, promulgada pelo presidente Vladimir Putin em julho deste ano, proíbe todo ato de ‘propaganda’ positiva LGBT.
Em entrevista à CNN, ele afirmou ter sido demitido na mesma noite em que fez a declaração. Krasovsky era o editor-chefe do canal e está atualmente desempregado.
A questão da homossexualidade na Rússia é um tema delicado para o país no momento. Ontem, a Fifa cobrou explicações das autoridades do país, sede da Copa do Mundo de 2018, sobre a lei 'anti-LGBT'. A lei, promulgada pelo presidente Vladimir Putin em julho deste ano, proíbe todo ato de ‘propaganda’ positiva LGBT.
Poder da diva
Apesar de ser muito discreta em sua vida pessoal no mundo da fama ela faz e acontece com letras marcantes e um corpo invejável .Curtam um pouco do trabalho dessa diva do pop-rock
Arrassssssssa P!NK
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Giro dos famosos
Daniel Oliveira revela que, durante teste, Cauã Reymond o beijou de língua
Daniel Oliveira, 36, revelou que já foi beijado pelo colega Cauã Reymond, 33. O ator contou a história durante entrevista ao programa "O Papel da Vida", do Canal Brasil.
Segundo ele,Cauã não quis saber de beijo técnico e usou a língua quando os dois fizeram teste para o filme "Cazuza - O Tempo Não Para".
"Vou fazer teste com outros cinco atores. Assim você me complica", brincou Daniel na ocasião. Cauã, que disputava o papel de Serginho, namorado de Cazuza, acabou perdendo o papel para Eduardo Pires.
O estopim dos rumores com relação à orientação sexual do galã foi em 2010, quando se travestiu para as lentes do renomado fotógrafo Terry Richardson, em um ensaio para capa e recheio da revista Candy. "Piadas gays nunca foram um problema. Quando as pessoas tiram um sarro de mim por ser gay é como 'faça isso o dia todo'. Não me incomoda em nada."
Mundo gay
Como é bom ser gay quando se é rico, lindo e masculino!
Acabei de assistir o novo clipe do cantor country Steve Grand, "Stay". Fiquei maravilhado com o vídeo, pelo seu talento, beleza e principalmente sua coragem de se assumir gay desde o começo de sua carreira. Verifiquei os comentários do vídeo, todos mega positivos, mostrando apoio e suporte a nova estrela em ascensão.
Porém, além de me sentir bem ao final do vídeo, também me questionei: porque não se mostra o mesmo apoio aos vídeos do "Bonde das Bonecas"? Cuja característica também é de ser um grupo que se revelou a pouco tempo e com integrantes gays? Bom, a diferença entre os vídeos do cantor americano e do grupo brasileiro são gritantes: ele é lindo, possui dinheiro pra fazer uma boa produção, possui talento musical apurado, canta em inglês, canta música country com uma pegada pop, possui pose e um jeito masculino, resumindo: está na moda e de acordo com vários aspectos que são chaves do sucesso.
Enquanto o bonde das maravilhas é aquele grupo de dançarinos cuja aparência física não é o esperado, vídeos de baixa qualidade de produção, poses e danças bem femininas, são brasileiros e principalmente: dançam funk, o som da periferia, sem nenhuma técnica musical apurada e com suas letras irreverentes e indecentes.
Enquanto o bonde das maravilhas é aquele grupo de dançarinos cuja aparência física não é o esperado, vídeos de baixa qualidade de produção, poses e danças bem femininas, são brasileiros e principalmente: dançam funk, o som da periferia, sem nenhuma técnica musical apurada e com suas letras irreverentes e indecentes.
O cantor recebe uma chuva de elogios enquanto o grupo de dançarinos recebe uma chuva de críticas em seus vídeos, e não só (ou nenhuma) crítica construtiva, mas sim criticas duras e xingamentos que desmoralizam as poses e a afronta que a dança do Bonde das Bonecas ousam em executar, e os comentários quase sempre com tonalidade homofóbica. Por que o cantor não recebe comentários homofóbicos se ele também é gay? O meu palpite: porque ele é gay, mas é lindo, tem dinheiro, instrução, é estrangeiro, tem pose masculina, ou seja, um gay "limpinho". O Bonde das Bonecas mostram o que são e de onde vieram, um grupo de "bichas" da periferia que só querem dançar os sucessos atuais dos grupos de funk ou até mesmo lançam suas próprias produções, não ousam tentar a fórmula de sucesso que o cantor executa, são elas mesmas e pagam por isso.
Nossa homofobia então é seletiva? Toleramos o gay rico, bonito e masculino e gongamos a bicha pobre, feia e feminina? Muitos podem me dizer que isso tem a ver apenas com a questão dos estilos musicas diferentes, mas eu aposto que muitos que fizeram os comentários negativos nos vídeos do grupo do Bonde das Bonecas já se depararam com outros vídeos de estilos musicas que não eram o seu preferido, e mesmo assim, não precisaram descer sua chuva de comentários maldosos. Porque então o vídeo deles necessita ser tão negativado? É realmente a respeito do estilo musical que estamos falando? Eu duvido muito.
Nossa homofobia então é seletiva? Toleramos o gay rico, bonito e masculino e gongamos a bicha pobre, feia e feminina? Muitos podem me dizer que isso tem a ver apenas com a questão dos estilos musicas diferentes, mas eu aposto que muitos que fizeram os comentários negativos nos vídeos do grupo do Bonde das Bonecas já se depararam com outros vídeos de estilos musicas que não eram o seu preferido, e mesmo assim, não precisaram descer sua chuva de comentários maldosos. Porque então o vídeo deles necessita ser tão negativado? É realmente a respeito do estilo musical que estamos falando? Eu duvido muito.
Eu ouso chutar que é negado ao Bonde das Maravilhas o direito de fazer sua arte não só pelo fato de serem gays e dançarem funk, mas por não terem uma beleza esperada pela maioria, por terem vídeos de produção pobre e por serem pintosas. Todos deviam poder executar sua arte, ninguém é obrigado a gostar, mas ninguém deveria ter o direito de humilhar ninguém por ousar dançar, cantar ou atuar, por mais "ruim" que aparente ser. Nem todos possuem a mesma oportunidade (ou intenção) de preparar uma mega produção que aparente num vídeo clean e arrumadinho, mas todos possuem o mesmo sonho de poder executar sua arte em paz, nós não podemos arrancar esse sonho com os requintes de crueldade de nenhum artista, por mais que o tipo de arte executada não seja do nosso gosto. Ah, como é bom ser gay quando se é rico, bonito e masculino, não é mesmo?
Mundo gay
Com a boca no trombone
Gays, transex e uma drag contam seus casos de homofobia, e como recorreram à Justiça para brigar por seus direitos.
Sofrer preconceito faz parte do cotidiano de muitos LGBTs. Em alguns casos, a discriminação começa dentro de casa. Quando não, há sempre alguma lembrança de um fato ocorrido na escola, no clube, no trabalho e em estabelecimentos comerciais onde funcionários, colegas, conhecidos ou desconhecidos ofendem ou agridem as pessoas por sua orientação sexual.
O importante é agir. As denúncias são uma maneira de oficializar e combater a homofobia, já que podem dar início a processos penais, judiciais e administrativos. A drag queen Leo Aquílla , 33, a transexual Renata Peron , 36, e o homossexual Luís Arruda , 35, passaram por isso e dividem sua experiência com a gente.
Mesmo descrente do processo judicial brasileiro, Léo Áquilla decidiu agir e denunciou hotel que se recusou a hospedá-la
Após a Parada do Orgulho Gay de 2011, a repórter e drag queen Leo Áquilla resolveu se hospedar no Hotel Vitrine, em Santana, bairro afastado do agito da Avenida Paulista, onde ocorre o evento. Na recepção, depois que seu assistente checou a disponibilidade de vagas, um funcionário informou que estava proibido de registrá-la no hotel. “Ele disse que não era permitido que travestis se hospedassem ali. Eu achei que era brincadeira, as pessoas geralmente me reconhecem por conta da TV, mas ele falava sério. Foi humilhante ter que pegar minhas malas e voltar para o carro”, lembra ela.
Não foi a primeira vez que a participante do reality show "A Fazenda 5" se sentiu discriminada. De fato, desde a infância sua sexualidade é motivo de agressões. Formada em jornalismo e pós-graduada em jornalismo político pela PUC-SP, Léo Áquilla, nascido Jadson Mendes de Lima, contou durante sua particpação no reality rural que, ainda pequeno, corria para os braços da mãe para chorar. "Sempre fui muito efeminado desde que me entendo por gente. Eu sofri. Apanhei muito na escola", disse ela, que fugiu do bairro em que morava, o Capão Redondo (SP), após ser apedrejada por uma turminha que sempre a importunava com ataques verbais. "Aquilo machucou minha alma e o meu corpo."
A advogada Adriana Galvão Moura Abílio é otimista e conta que existe uma evolução em relação aos casos envolvendo diversidade sexual: “É um processo longo, as pessoas ainda têm muito preconceito, mas no judiciário estamos evoluindo, os juízes estão mais abertos. Com a medida do STF percebo que estamos caminhando para muitas conquistas” completa ela, sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal que permite a união estável entre pessoas do mesmo sexo.
Dessa vez, já escolada, a drag queen decidiu agir. Imediatamente ao sair do Hotel Vitrine, foi a uma delegacia fazer um boletim de ocorrência. Sua intenção era processar o hotel por discriminação. O hotel foi advertido, porém a apresentadora não ficou satisfeita. ”Essa lei não beneficia em nada a vítima. Primeiro, você tem que provar o ocorrido, o que é muito difícil. E os outros processos não dão em nada”, desabafa, se referindo ao processo criminal por danos morais.
O dono do hotel não quis se pronunciar sobre o caso, mas para Leo a situação é fruto também de uma comunidade desunida. “Esse tipo de coisa vai continuar acontecendo", vaticina ela. "Nós temos força e quantidade suficiente para colocar políticos que nos representem no poder, mas não tomamos conhecimento da nossa luta”, afirma ela, sobre a falta de interesse político da comunidade LGBT.
Para Adriana Galvão Moura Abilio , presidente da Comissão de Diversidade Sexual e Combate à Homofobia da OAB São Paulo, é preciso que ocorra uma mudança no Legislativo. “As leis favoráveis aos homossexuais não conseguem ser aprovadas por conta de bancadas evangélicas e conservadoras. Para uma mudança nacional seria necessária a aprovação do PLC122, projeto de lei que criminaliza a homofobia”, explica.
Ainda assim, Adriana reforça a importância de se denunciar os crimes de homofobia. “Em São Paulo, a lei 10948/01 pode até fechar um estabelecimento, portanto é muito importante que os LGBTs realizem as denúncias na Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo ou na OAB, onde temos uma equipe que acompanha os processos.”
Banheiro Proibido
Em junho de 2012, a transexual Renata Peron foi abordada por uma segurança no banheiro do Terminal Rodoviário do Tietê, que pedia para ver seus documentos. “Perguntei a ela se costumava pedir documento a todas as mulheres que iam ao banheiro, e se ela conhecia a lei 10948/01”, conta ela, que conhece os termos da lei que pune homofobia em estabelecimentos comerciais e espaços públicos no Estado de São Paulo.
Renata Peron, humilhada ao usar um banheiro público
A resposta negativa veio de forma irônica, e a justificativa era de que Renata estaria incomodando as outras usuárias do banheiro. A transexual então questionou as outras mulheres presentes. Todas se calaram, com exceção de uma, que se posicionou afirmando que não se importava. Renata decidiu ir embora, com a certeza de que faria uma denúncia no dia seguinte.
Mais de um ano depois, Renata foi chamada pra depor, e foi ouvida junto com a segurança da rodoviária. A diretoria da Socicam, empresa que administra o terminal rodoviário, afirmou em nota que repudia qualquer ato de discriminação efetuado por seus funcionários e terceirizados e que a empresa prestadora de serviço dos quais os seguranças faziam parte não possuem mais contrato com o terminal.
“Estou muito satisfeita, só por ter sido chamada para depor já foi uma conquista, o que me aconteceu foi um ultraje, muito humilhante ter que passar por situações dessas, me senti um lixo. Tenho meus deveres, quero também os meus direitos, sou uma mulher, vivo como uma e usar o banheiro masculino não tem cabimento”, desabafa Renata.
Dinheiro de viado e a primeira aplicação da lei contra homofobia
O advogado Luís Arruda estava com um amigo gay e algumas amigas lésbicas no Bar City, em Campinas (100 km de São Paulo). Era 2002 e a lei 10948/01 estava em vigor fazia pouco mais de um ano. Enquanto esperava para usar o banheiro, recebeu um abraço de um amigo, e foi então que o gerente do bar viu ocasião para humilhá-lo.
“Ele veio pra cima da gente de modo agressivo, dizendo que ali era um ambiente de família, que não podia dois homens ficarem se agarrando”, conta o advogado, que compartilhou o ocorrido com os amigos e todos decidiram ir embora imediatamente. “Peguei a conta, coloquei o dinheiro diante dele e falei: ‘Isso aqui é dinheiro de viado, e o senhor vai ser punido pelo que falou’”, lembra ele.
O caso de Luís foi o primeiro a ter resultado efetivo com base na lei 10948/01: o estabelecimento foi punido com uma advertência por conduta homofóbica. Luís conta que o processo foi demorado e que só ganhou a causa porque um garçom do bar contrariou o que o proprietário afirmava. “Quando o processo começou, o dono do bar falou que estávamos nos agarrando, nos masturbando embaixo da mesa e outros absurdos. Então o garçom foi depor e falou que não era nada disso.”
Procurado pela reportagem, o Bar City não se pronunciou sobre o ocorrido. Segundo Luís, outros casos de homofobia já ocorreram no lugar, porém os agredidos não quiseram prestar queixas. “As pessoas não querem falar, denunciar, o que dificulta muito a ação.”
A advogada Adriana Galvão Moura Abílio é otimista e conta que existe uma evolução em relação aos casos envolvendo diversidade sexual: “É um processo longo, as pessoas ainda têm muito preconceito, mas no judiciário estamos evoluindo, os juízes estão mais abertos. Com a medida do STF percebo que estamos caminhando para muitas conquistas” completa ela, sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal que permite a união estável entre pessoas do mesmo sexo.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Poder da diva
'Prism', novo álbum de Katy Perry, atinge o topo do iTunes em 71 países
Katy Perry lançou seu novo álbum, "Prism", ontem (21) em países da Europa, Ásia, América do Sul e África, e já chegou ao topo do iTunes em 71 países.
Perry esteve ontem na versão britânica do reality show "The X Factor", e interpretou seu primeiro single do álbum, "Roar". Depois de sua performance, a cantora relembrou sua participação como juíza no programa, quando disse o tão esperado 'sim' para Niall Horan, um quinto da boyband One Direction
"Prims" chega ao Brasil e o restante do mundo hoje (22).
Você não ta fraca não em Katy.
Mundo gay
Presídios adotam alas LGBT para reduzir casos de violência

As penitenciárias brasileiras estão, cada vez mais, adotando medidas para evitar a violência contra os homossexuais, como a criação das alas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e trangêneros), que já funcionam em quatro Estados - Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraíba e Mato Grosso. A Bahia pretende implantá-las nos novos presídios, que devem ser construídos em 2014.
Em Minas Gerais, a adoção de um espaço separado para abrigar a população LGBT existe desde 2009 no Presídio de São Joaquim de Bicas e desde 2012 no Presídio de Vespasiano. O trabalho da Coordenadoria Especial de Políticas de Diversidade Sexual de Minas Gerais (Cods) foi fundamental para a aplicação dessa prática.
"A ideia é tirar essas pessoas do convívio dos presos, porque havia denúncias de maus tratos, além da necessidade de oferecer a elas um tratamento apropriado", explicou o subsecretário de Administração Prisional, Murilo Andrade.
Para a chefe da Cods, Walkíria La Roche, o problema é ainda maior e trata-se de uma questão de saúde. Segundo ela, os homossexuais e travestis abusados sexualmente nas prisões acabam contraindo doenças sexualmente transmissíveis (DST) e, consequentemente, transmitindo a outros homens no ambiente carcerário.
"É muito comum no nosso país que essas pessoas sejam usadas como moeda de troca nos presídios. Não há preocupação com a transmissão de DST. E como os homens, depois, recebem visita íntima, pode causar uma epidemia", explica Walkíria. Além de criar uma ala separada, foi feito um trabalho específico, com o oferecimento de cursos de cabeleireiro, corte e costura e pedreiro.
No Rio Grande do Sul, a política de alas LGBT existe desde abril de 2012 no Presídio Central de Porto Alegre, o maior do Estado. São cerca de 40 presos separados dos demais. "O mesmo tipo de violência que acontece contra essas pessoas nas ruas também é verificado aqui dentro. E essa foi a forma que encontramos para não contribuirmos mais com a violação de direitos humanos contra gays e travestis", explica a assessora de Direitos Humanos da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Maria José Diniz. Segundo ela, houve uma queda significativa dos casos de violência após a adoção da ala LGBT.
A Paraíba conta com alas LGBT em três presídios e, de acordo com o governo do Estado, a ideia é ampliar gradativamente a iniciativa para outras penitenciárias. De acordo com o secretário de Estado da Administração Penitenciária, Wallber Virgolino, esse tipo de medida assegura o direito do homossexual se expressar sem sofrer represálias ou agressões de qualquer natureza.
Para Toni Reis, da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), a criação de alas separadas nos presídios não é o ideal, mas pode ser uma medida válida para resolver um problema imediato. "Achamos que as pessoas não deveriam ser segregadas, mas por causa de toda a violência, isso acaba acontecendo para preservá-las".
De acordo com Reis, a ABGLT direciona seu foco para a educação da sociedade contra o preconceito, inclusive junto a agentes de segurança pública. "Promovemos cursos, palestras e depoimentos contra a homofobia. A gente quer que todas as pessoas se integrem, porque se o preconceito na sociedade diminuir, isso vai se refletirá nos presídios".
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